quinta-feira, 30 de junho de 2011

SER PROFESSOR


“Ser frágil, relacional, inquieto, perplexo; ser na pluridimensionalidade e imprevisibilidade dos acontecimentos; ser livre no peso dos constrangimentos, nos paradoxos da acção; ser confrontado com a alteridade do outro, com a indiferença e as ameaças (ex)implícitas; ser público na aparente privacidade da sala de aula; ser mestre e discípulo; ser compassivo e exigente; ensinar com a razão e a emoção; ser numa ordem balcânica e centrífuga, no silêncio que esmaga
e no ruído que grita; ser na escuta e na comunicação; ser eu porque há o outro (os outros):
ser professor”.

José Matias Alves (2001).

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