quarta-feira, 8 de junho de 2011
Dicas para melhorar o comportamento inteligente
Diminua a impulsividade:
Com muitos alunos é preciso fazê-los parar e pô-los a pensar. Eles têm de saber que é uma expectativa valorizada pelo professor. Também temos de lhes dar um método simples para considerar a situação, como por exemplo clarificar o problema/a tarefa; faça um plano; onde é que vamos? Há mais algum lado aonde chegar?
Aumente a persistência:
Alguns alunos desistem demasiado depressa ou nem sequer começam porque têm uma fraca auto-estima ("sou um tolo") ou não sabem por onde começar ou continuar, porque a tarefa é demasiado difícil. As tarefas têm de ser desafiadoras e expandir os alunos. Antes de pormos os alunos a correr temos de ensiná-los a andar.
Ao princípio, apresente os problemas pelo lado fácil para demonstrar a metodologia e lhes dar um êxito antecipado. Àqueles que se estão a debater com dificuldades, mostre-lhes e diferencie expandindo a tarefa para os que se mostram mais capazes. Ajude, apoie e treine: não é nada do outro mundo, é ensino sadio.
Reduza o descuido:
É resultado da impulsividade ou falta de concentração. Temos de levar os alunos a terem o hábito de verificar e reler o seu trabalho sempre que possível. Dar-lhes tempo e incentivo para que comecem a aprender que isto é uma expectativa do professor. Vai haver alturas em que não será apropriado verificar, no nosso programa «corre-corre» e «orientado para os testes».
Ensine-os a terem uma mente aberta:
Não é uma tendência natural das crianças e dos adultos. Sentimo¬-nos muito mais seguros na certeza do que na incerteza, portanto não é de surpreender que saltemos para a primeira conclusão e fiquemos presos a ela. Infelizmente isso incentiva uma resistência ao pensamento flexível e tende a produzir «mentes fechadas».
Temos de incentivar «mentes abertas» e desincentivar as «mentes fechadas». Elogiar o bom começo que eles tiveram ao entrarem nas suas primeiras especulações e incentivá-los a considerar os «porém» os «mas» e os «se olhares para isso de outra forma».
Se levantar este tipo de desafios primeiro, este comportamento vai começar a ser transferido para os alunos. Além disso, se os incentivarmos a desafiarem-se uns aos outros desta forma, é de se esperar que eles interiorizem cada vez mais este comportamento e comecem a desafiar o seu próprio pensamento
Incentive as perguntas:
As crianças nunca param de fazer perguntas, infelizmente elas são geralmente do tipo: «POSSO ir à casa de banho?» e «o que é que eu faço a seguir?»: Temos de exemplificar, procurar e elogiar as perguntas que promovem a discussão e o conhecimento. As perguntas do pensamento flexível como: «o que aconteceria se .. ), «Como é que eu sei se é verdade?», «Qual é a prova? Qual é o teu raciocínio?», etc.
Estimule a curiosidade e a admiração:
Muitas crianças perdem a sua curiosidade natural depois de alguns anos de escola. Elas param de reparar e fazer perguntas: olham, mas não vêem. Vão olhar para uma árvore, por exemplo, mas não reparam que as folhas são diferentes, que elas parecem ficar mais pequenas na direcção da copa da árvore.
Proporcionemos às crianças admiração e surpresa sempre que possível: desde os voos migratórios para África sem um único pouso no solo aos recordes fantásticos do Guiness Book of Records, aos números misteriosos e à literatura maravilhosa. Façamos nós as «perguntas da curiosidade) - do tipo «Porque será ... ?» - e esperar que as crianças comecem a copiar o nosso comportamento e partilhem do nosso entusiasmo.
Temos de ser mais explícitos a lidar com estas barreiras de modo a que o comportamento inteligente seja «ensinado» por oposição a ser «captado».
As principais coisas a lembrar são:
1. Crie um ambiente de sala de aula que conduza à pesquisa.
2. Procure sempre valorizar o raciocínio.
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