INTELIGÊNCIA ANIMAL
Trabalho criativo de Dália Fernandes. No âmbito da disciplina de Psicologia B-12 R da Escola Secundária de Miraflores – Nov. 2007Um dos maiores absurdos ensinados às crianças é o conceito de animal “irracional”, que reduz os animais a criaturas sem memória, sem cultura, sem capacidade de aprender. Simples bestas sem mente cujo único propósito é servir e alimentar à raça humana. Todos os anos, biólogos do mundo inteiro divulgam pesquisas que contestam a tese, e sugerem que os animais são dotados de capacidades ainda que rudimentares, de adquirir e também de transmitir conhecimento. Nem é preciso ir muito longe, qualquer um que tem um cachorro ou um gato sabe da capacidade dos animais de interpretar estímulos verbais, físicos e até mesmo "meta-físicos", como por exemplo saber com minutos de antecedência que o dono está chegando em casa. Esses comportamentos vão muito além do simples condicionamento, e são no mínimo um diferente tipo de inteligência.
Os macacos-prego são conhecidos pela sua capacidade de aprender a usar ferramentas - como pedras - para abrir cocos. Testes da capacidade intelectual dos chimpanzés mostram que eles são capazes não só de aprender palavras mas também organizá-las em frases de até quatro palavras. Polvos são capazes de memorizar caminhos em labirintos, abrir potes, quebrar garrafas de vidro para obter seu conteúdo, entre outros. A sua percepção sensorial é tão avançada que em diversos países como os EUA, é proibido realizar experiências com os moluscos sem a aplicação de anestesia.
Focas ensinam os filhotes a abrir mexilhões utilizando pedras.
Golfinhos emitem sons específicos quando encontram com seus “conhecidos”, o que sugere que eles têm a capacidade de dar e atender por nomes. Abelhas e formigas transmitem com precisão a localização de comida aos outros membros de sua colónia. Protegem com voracidade os seus pares e sabem distinguir aqueles que pertencem a outras comunidades. Porcos e vacas choram ao ir para o matadouro ou quando ouvem um de seus companheiros ser sacrificado. Os cépticos argumentam que esses comportamentos são puramente instintivos e que aquilo que os biólogos começam a chamar de inteligência e cultura animais não passam de equívocos irrelevantes insistindo numa posição inferior dos animais no planeta.
É comum associar-se o nível de inteligência de um animal ao tamanho do seu encéfalo. Partindo deste pressuposto, comparando o peso médio do encéfalo de um golfinho (1,7 kg) com o de um ser humano (1,5 kg), que ilações podem ser retiradas?
A questão do tamanho do encéfalo tem levantado alguma controvérsia. O encéfalo dos golfinhos é assombroso, pesando tanto ou mais do que o encéfalo humano, ao qual se assemelha pelos seus sulcos e circunvoluções abundantes. Contudo, muitos cientistas defendem que esta questão não deve ser tratada de uma forma linear, já que se olharmos para a proporção entre massa encefálica e massa corporal, outros números aparecem: 1,17% para os golfinhos e 2,10% para os seres humanos. Isto quererá dizer que estes cetáceos não serão tão inteligentes como os seres humanos, pois as suas grandes dimensões corporais traduzem-se na necessidade de uma massa encefálica maior.
Segundo dados actuais, a massa colossal do encéfalo dos golfinhos estará ligada a mecanismos adaptativos extremamente complexos, sobretudo relativos ao aparelho de identificação e eco-localização. Com efeito, emitindo impulsos ultrasónicos que embatem em objectos (peixes, outros golfinhos ou qualquer obstáculo) e captando os sons devolvidos, o golfinho é capaz de interpretar estes ecos como se de imagens se tratassem, determinando o tipo de objectos e a que distância se encontram.
Relativamente ao cerebelo (área do encéfalo responsável pela coordenação e equilíbrio), ele encontra-se mais desenvolvido nos golfinhos do que no Homem. Todavia, este facto não é de estranhar se observarmos o espantoso controlo dos movimentos corporais destes mamíferos marinhos durante as suas complexas manobras de salto e de "natação sincronizada".
Uma das áreas que mais investigação tem suscitado é a da comunicação neste grupo de cetáceos, pois a capacidade de utilização de uma linguagem é uma das principais componentes da inteligência. No entanto, ainda está longe o momento, se é que algum dia ele chegará, de decifrar o complexo esquema de assobios, cliks e gemidos que os golfinhos utilizam para comunicarem entre si. Mas na verdade, a maior parte das espécies animais são capazes de comunicar, de uma ou outra forma, utilizando linguagens mais ou menos complexas.
Embora não existam ainda muitas certezas, os intensos trabalhos de investigação desenvolvidos ao longo dos últimos anos confirmam aquilo de que há muito se suspeitava: os golfinhos são realmente animais extremamente inteligentes, ocupando uma das posições mais elevadas na escala animal de inteligência.
Fontes
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=2032&iLingua=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia
Os macacos-prego são conhecidos pela sua capacidade de aprender a usar ferramentas - como pedras - para abrir cocos. Testes da capacidade intelectual dos chimpanzés mostram que eles são capazes não só de aprender palavras mas também organizá-las em frases de até quatro palavras. Polvos são capazes de memorizar caminhos em labirintos, abrir potes, quebrar garrafas de vidro para obter seu conteúdo, entre outros. A sua percepção sensorial é tão avançada que em diversos países como os EUA, é proibido realizar experiências com os moluscos sem a aplicação de anestesia.
Focas ensinam os filhotes a abrir mexilhões utilizando pedras.
Golfinhos emitem sons específicos quando encontram com seus “conhecidos”, o que sugere que eles têm a capacidade de dar e atender por nomes. Abelhas e formigas transmitem com precisão a localização de comida aos outros membros de sua colónia. Protegem com voracidade os seus pares e sabem distinguir aqueles que pertencem a outras comunidades. Porcos e vacas choram ao ir para o matadouro ou quando ouvem um de seus companheiros ser sacrificado. Os cépticos argumentam que esses comportamentos são puramente instintivos e que aquilo que os biólogos começam a chamar de inteligência e cultura animais não passam de equívocos irrelevantes insistindo numa posição inferior dos animais no planeta.
É comum associar-se o nível de inteligência de um animal ao tamanho do seu encéfalo. Partindo deste pressuposto, comparando o peso médio do encéfalo de um golfinho (1,7 kg) com o de um ser humano (1,5 kg), que ilações podem ser retiradas?
A questão do tamanho do encéfalo tem levantado alguma controvérsia. O encéfalo dos golfinhos é assombroso, pesando tanto ou mais do que o encéfalo humano, ao qual se assemelha pelos seus sulcos e circunvoluções abundantes. Contudo, muitos cientistas defendem que esta questão não deve ser tratada de uma forma linear, já que se olharmos para a proporção entre massa encefálica e massa corporal, outros números aparecem: 1,17% para os golfinhos e 2,10% para os seres humanos. Isto quererá dizer que estes cetáceos não serão tão inteligentes como os seres humanos, pois as suas grandes dimensões corporais traduzem-se na necessidade de uma massa encefálica maior.
Segundo dados actuais, a massa colossal do encéfalo dos golfinhos estará ligada a mecanismos adaptativos extremamente complexos, sobretudo relativos ao aparelho de identificação e eco-localização. Com efeito, emitindo impulsos ultrasónicos que embatem em objectos (peixes, outros golfinhos ou qualquer obstáculo) e captando os sons devolvidos, o golfinho é capaz de interpretar estes ecos como se de imagens se tratassem, determinando o tipo de objectos e a que distância se encontram.
Relativamente ao cerebelo (área do encéfalo responsável pela coordenação e equilíbrio), ele encontra-se mais desenvolvido nos golfinhos do que no Homem. Todavia, este facto não é de estranhar se observarmos o espantoso controlo dos movimentos corporais destes mamíferos marinhos durante as suas complexas manobras de salto e de "natação sincronizada".
Uma das áreas que mais investigação tem suscitado é a da comunicação neste grupo de cetáceos, pois a capacidade de utilização de uma linguagem é uma das principais componentes da inteligência. No entanto, ainda está longe o momento, se é que algum dia ele chegará, de decifrar o complexo esquema de assobios, cliks e gemidos que os golfinhos utilizam para comunicarem entre si. Mas na verdade, a maior parte das espécies animais são capazes de comunicar, de uma ou outra forma, utilizando linguagens mais ou menos complexas.
Embora não existam ainda muitas certezas, os intensos trabalhos de investigação desenvolvidos ao longo dos últimos anos confirmam aquilo de que há muito se suspeitava: os golfinhos são realmente animais extremamente inteligentes, ocupando uma das posições mais elevadas na escala animal de inteligência.
Fontes
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=2032&iLingua=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia
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