segunda-feira, 19 de novembro de 2007



Relatório da aula de Psicologia de 2007-11-15
Elaborado por Francisco de Azevedo, 12 R - Escola Sec. Miraflores

A turma iniciou os exercícios escritos do projecto de aula número catorze (14) correspondente ao objectivo número cinco (5) do tema três (3)designando-se por “Eu com os Outros” e tendo como sub-tema “As Relações Precoces e Interpessoais” (consubstanciada com a resposta às perguntas abaixo enunciadas):

1- Como é que influenciamos os outros?
Uma vez que vivemos em sociedade, estamos inseridos em diferentes grupos sociais, a influência que os elementos que o compõem exercem uns sobre os outros, designa-se por integração grupal pois é a base da influência mutua que os membros de um grupo exercem entre si, os comportamentos, pensamentos e sentimentos podem ser afectados pelos grupos.
A influência social é um processo pelo qual as pessoas modificam e afectam pensamentos, emoções e comportamentos de outras pessoas, podendo ser, ou não, intenciconal e deliberado.
Esta influência manifesta-se em três processos:
· Normalização que é a elaboração de normas dos elementos de um grupo, quando não existem de forma explícita. As normas são fundamentais no que respeita à socialização, reflectem o que é socialmente desejável numa certa cultura orientando o comportamento. As normas apresentam-nos modelos que são partilhados pelos grupos sociais, o que nos permite prever o comportamento dos outros. Traduzem, igualmente, o conjunto de valores e atitudes constituindo assim um factor de coesão grupal.
· Conformismo que se designa por uma forma de influência social que resulta do facto de uma pessoa mudar o seu comportamento ou atitudes por efeito da pressão do grupo. O respeito pelas normas é uma manifestação de conformismo, sendo condição de sobrevivência dos proprios grupos.
Há factores que podem favorecer um comportamento conformisma: a unanimidade do grupo, a natureza da resposta, a dualidade da situação, a importância do grupo e a auto-estima.
· Obediência que se entende por ser uma manifestação da influência grupal que ocorre quando as pessoas não se sentem responsáveis pelas acçôes que cometem sob ordens de uma figura de autoridade.
Tal como no Conformismo, também na Obediência há factores que podem favorecer este comportamento, sendo elas: a proximidade com a figura de autoridade, a sua legitimidade, a proximidade da vítima e a pressão do grupo.

2- Porque é que nos conformamos a determinadas situações?
Porque nas nossas experiências pessoais, já vivemos situações, por vezes desagradáveis, em que concluímos que não emitimos a nossa opinião pessoal sobre um assunto ou esclarecimento, este processo designa-se por Conformismo.
O Conformismo é uma forma de influência social que resulta do facto de uma pessoa mudar o seu comportamento ou atitude em função do grupo em que se insere.

3- Em que circuntâncias a presença dos outros ajuda ou impede determinado comportamento?
Quando a motivação de um grupo para chegar a um consenso é tão forte que os elementos que o constituem perdem a capacidade crítica, impedindo de tomar iniciativa.
A pressão subtil para o Conformismo desencoraja os pontos de vista da minoria a serem apresentados perante a presença de outros, ou seja, os membros do grupo conformam-se com o ponto de vista da maioria.

4- Até que ponto conformar-se ou ser obediente pode ser benéfico?
A Obediência acontece quando as pessoas não se sentem responsáveis pelas acções que levam a cabo, sob ordens de uma figura de autoridade, consideram que esta se responsabiliza pelas consequências dos seus actos. As pessoas são influênciadas a comportarem-se de determinado modo através da aceitação de ordens que se sentem na obrigação de cumprir.

5- Poderá o inconformismo conduzir à inovação?
O Inconformismo é a adopção de concepções, atitudes e comportamentos que não respondem às expectativas do grupo. As pessoas que adoptam comportamentos comportamentos incorformistas são objecto de crítica, o que pode levar à marginalização.
Para que uma minoria influencie a maioria, é fundamental ter ideias claras, consistentes e firmes para resistirem às pressões para o conformismo. Se assim o fizerem, geralmente, estes comportamentos inovadores, acabam por ser integrados pelo sistema social.

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