terça-feira, 20 de abril de 2010
EU CENTRAL
Inscritas em cinco dos seis pilares do Memorial do Holocausto no Quincy Market de Boston, existem histórias que falam da crueldade e do sofrimento nos campos de concentração. O sexto pilar narra um conto diferente, é sobre uma pequena garota cha¬mada Ilse, amiga de infância de Guerda Weissman Kline, de Auschwitz. Guerda lembra que Ilse, que tinha seis anos naquela época, achara certa manhã uma framboesa em algum lugar do campo. Durante todo o dia ela carregou a framboesa em algum lugar protegido de sua bolsa e, à noite, com seus olhos brilhando de alegria, presenteou-a à amiga, Guerda, em uma folha. "Imagine um mundo", escreve Guerda, "no qual tudo o que você tem é uma única framboesa, e você a dá para seu amigo. "
Esta é a natureza do eu central, um termo que usamos para contemplar a natureza maravilhosamente produtiva, prolífica e criativa de nós próprios e do mundo.
Se desejarmos empreender uma viagem que nos leve de nossa longa infância para o brilhante reino das possibilidades, talvez desejemos rumar para fora do ambiente hierárquico e objetivar a abertura e reciprocidade de um campo de esportes - afastando-se dos pensamentos de escassez e deficiência e avançando no sentido de uma atitude de plenitude e satisfação. Devemos ainda descrever o desenvolvimento humano como uma tarefa em curso do eu calculista, levando-o para o mundo rico, livre, misericordioso e expressivo do eu central.
Benjamin Zander
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