
"A liderança transformacional pode ser considerada uma forma extrema de autenticidade transformacional que, pelo seu vigor, adquire traços qualitativos diferentes da forma "normal" transformacional. (...) Não aguardam que o líder lhes transmita orientações transacionais, antes tomam a inicicativa de proagir quando consideram que isso é importante para o líder e para a organização. Adoptam comportamentos de cidadania organizacional, denotam empenhamento e lealdade, procuram dirimir construtivamente os conflitos, manifestam a sua discordância e denunciam situações perversas sempre que consideram que assim pugnam pelo bem da organização e dos colaboradores.
Note-se que a liderança transcendental também se orienta para a obtenção dos resultados que enquadram a liderança transacional. Também procura alinhar os interesses e as motivações dos colaboradores com os interesses da organização. Mas ultrapassa estes dois patamares: (...) tenta desenvolver a motivação transcendental dos colaboradores, a motivação para actuar em prol dos outros, para contribuir. (...)
O líder transcendental é, também, um líder servidor, mas é mais do que isso. O líder servidor é o que deseja servir, que tem como sentimento natural o serviço em primeiro lugar. Mas o transcendental é, para além de servidor, transacional e carismático. (...)"
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