Conflito e Negociação de Pedro Cunha, publicado pela Asa
Uma óptima leitura nos tempos que correm.
Uma breve nota do prefácio à 1ª edição da autoria de Gonzalo Serrano - catedrático da Universidade de Santiago de Compostela:
"Entender pois o conflito como uma realidade presente e necessária não deve fazer-nos cair, na nossa opinião, em dois erros. O primeiro seria pensar que 'todo o conflito é necessário'; infelizmente, muitos conflitos são bastante inúteis na sua génese, delineamento e desenvolvimento, obedecem a razões espúrias e dificilmente se pode perspectivar neles a semente da mudança positiva ou construtiva para a realidade visada. O conflito em si, enquanto realidade social, é necessário, mas nem todos os conflitos têm que o ser.
Outro erro decorreria de uma concepção ingénua do conflito, assentando esta em esquecer que os conflitos produzem confronto, sofrimento e um sem fim de consequências negativas que estão na experiência comum dos indivíduos, das organizações e das nações.
Por tudo isto torna-se relevante fazer outras duas recomendações. Em primeiro lugar, prever o conflito, reconhecer as suas características de conflito latente e abordar aqueles problemas dos quais o conflito é um sintoma. Em segundo lugar, evitar a escalada do conflito que, no fundo, torna muito difícil a resolução do mesmo. "
"Entender pois o conflito como uma realidade presente e necessária não deve fazer-nos cair, na nossa opinião, em dois erros. O primeiro seria pensar que 'todo o conflito é necessário'; infelizmente, muitos conflitos são bastante inúteis na sua génese, delineamento e desenvolvimento, obedecem a razões espúrias e dificilmente se pode perspectivar neles a semente da mudança positiva ou construtiva para a realidade visada. O conflito em si, enquanto realidade social, é necessário, mas nem todos os conflitos têm que o ser.
Outro erro decorreria de uma concepção ingénua do conflito, assentando esta em esquecer que os conflitos produzem confronto, sofrimento e um sem fim de consequências negativas que estão na experiência comum dos indivíduos, das organizações e das nações.
Por tudo isto torna-se relevante fazer outras duas recomendações. Em primeiro lugar, prever o conflito, reconhecer as suas características de conflito latente e abordar aqueles problemas dos quais o conflito é um sintoma. Em segundo lugar, evitar a escalada do conflito que, no fundo, torna muito difícil a resolução do mesmo. "
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