Laboratório de Expressão Facial e Emoções
A Universidade Fernando Pessoa, no Porto, investiga emoções e sorrisos, produzindo estudos absolutamente inéditos. Assim, para o director do Laboratório de Expressão Facial e Emoções, Prof. Freitas Magalhães, basta olhar para o espelho ou para as pessoas com quem se cruza para obter material de trabalho. Este psicólogo dedica-se ao estudo científico das expressões faciais, área que começou a ser investigada por Darwin, no século XIX, mas que, em Portugal, tem neste Laboratório o único centro de estudos.
Neste Laboratório são dissecadas as emoções e estudada a micro-expressão a nível da expressão facial, ou seja, é verificado o movimento esquelético-muscular das emoções básicas e de toda e qualquer emoção. O seu director passa dias observando o rosto humano, uma aventura fascinante. Analisa os sorrisos e outras expressões faciais através de matrizes científicas que permitem medir a intensidade do sorriso e também detectar se são verdadeiros ou forçados.
A análise aos sorrisos é feita tendo em conta todo o rosto e não apenas a boca. “O estudo da estrutura dos sorriso já está praticamente feito. Sabemos quais são os movimentos esquelético-musculares necessário para fazer sorrir”, diz o prof. Freitas Magalhães. Nesta área, as maiores dúvidas dizem respeito ao porquê, como, quando e onde surgem os sorrisos. Os estudos já realizados permitem concluir que “as mulheres riem mais do que os homens. Identificam mais, melhor e com mais rapidez as emoções básicas. Sorriem mais em tensão do que em descontracção, porque têm a ideia que têm de ser sempre mais agradáveis”, diz o director do Laboratório de Expressão Facial e Emoções. Está também provado que as pessoas sorriem mais na idade reprodutiva, o que pode estar relacionado com o sorriso ser um mecanismo fundamental na atracção amorosa. “O sorriso é um mediador de tensões. Acaba por ser uma curva que tudo pode endireitar” considera este psicólogo.
Este especialista em emoções e expressões faciais revela também que a felicidade é um conceito cientificamente mensurável através de alguns instrumentos. “A felicidade é uma equação com muitas variáveis. Depende do contexto social, das pessoas, do sítio onde estão”. Na sua opinião, “a felicidade, mais do que uma realização prática, acaba por ser uma realização de uma ideia” e passa pelo alcançar de objectivos traçados. Por isso também é possível, ao olhar para várias fotografias, dizer quem está mais feliz.
Os instrumentos científicos pretendem também detectar a mentira: “o músculo palpebrar interior é dos poucos que exercitamos involuntariamente; por exemplo, quando estamos a mentir ou a omitir parte da verdade ele contrai-se involuntariamente”, revela o prof. Freitas Magalhães. (Artigo elaborado a partir de uma entrevista publicada em Metro de 21 de Janeiro de 2008).
A Universidade Fernando Pessoa, no Porto, investiga emoções e sorrisos, produzindo estudos absolutamente inéditos. Assim, para o director do Laboratório de Expressão Facial e Emoções, Prof. Freitas Magalhães, basta olhar para o espelho ou para as pessoas com quem se cruza para obter material de trabalho. Este psicólogo dedica-se ao estudo científico das expressões faciais, área que começou a ser investigada por Darwin, no século XIX, mas que, em Portugal, tem neste Laboratório o único centro de estudos.
Neste Laboratório são dissecadas as emoções e estudada a micro-expressão a nível da expressão facial, ou seja, é verificado o movimento esquelético-muscular das emoções básicas e de toda e qualquer emoção. O seu director passa dias observando o rosto humano, uma aventura fascinante. Analisa os sorrisos e outras expressões faciais através de matrizes científicas que permitem medir a intensidade do sorriso e também detectar se são verdadeiros ou forçados.
A análise aos sorrisos é feita tendo em conta todo o rosto e não apenas a boca. “O estudo da estrutura dos sorriso já está praticamente feito. Sabemos quais são os movimentos esquelético-musculares necessário para fazer sorrir”, diz o prof. Freitas Magalhães. Nesta área, as maiores dúvidas dizem respeito ao porquê, como, quando e onde surgem os sorrisos. Os estudos já realizados permitem concluir que “as mulheres riem mais do que os homens. Identificam mais, melhor e com mais rapidez as emoções básicas. Sorriem mais em tensão do que em descontracção, porque têm a ideia que têm de ser sempre mais agradáveis”, diz o director do Laboratório de Expressão Facial e Emoções. Está também provado que as pessoas sorriem mais na idade reprodutiva, o que pode estar relacionado com o sorriso ser um mecanismo fundamental na atracção amorosa. “O sorriso é um mediador de tensões. Acaba por ser uma curva que tudo pode endireitar” considera este psicólogo.
Este especialista em emoções e expressões faciais revela também que a felicidade é um conceito cientificamente mensurável através de alguns instrumentos. “A felicidade é uma equação com muitas variáveis. Depende do contexto social, das pessoas, do sítio onde estão”. Na sua opinião, “a felicidade, mais do que uma realização prática, acaba por ser uma realização de uma ideia” e passa pelo alcançar de objectivos traçados. Por isso também é possível, ao olhar para várias fotografias, dizer quem está mais feliz.
Os instrumentos científicos pretendem também detectar a mentira: “o músculo palpebrar interior é dos poucos que exercitamos involuntariamente; por exemplo, quando estamos a mentir ou a omitir parte da verdade ele contrai-se involuntariamente”, revela o prof. Freitas Magalhães. (Artigo elaborado a partir de uma entrevista publicada em Metro de 21 de Janeiro de 2008).